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DICAS SOBRE DISCOS RÍGIDOS (HD's) E DISQUETES
Meu disco rígido está cheio de setores defeituosos.
Não devem ser tolerados setores defeituosos em discos rígidos novos. Apesar de serem marcados na FAT (Tabela de Alocação de Arquivos) como defeituosos, impedindo que sejam usados, é possível que tenham surgido devido à presença de partículas de sujeira no interior do disco, causadas, por exemplo, por algum tipo de choque mecânico (ocorrido durante o transporte ou a própria montagem do PC). Se forem observados durante o período de garantia, são justificativa para a exigência de uma troca.
Se forem observados erros de leitura ou gravação em arquivos, devemos usar programas de recuperação apropriados. Esta recuperação não se dá através do conserto desses setores, e sim, a partir da sua localização e indicação na FAT, fazendo com que não sejam mais usados. Para isto pode ser usado o programa Scandisk que acompanha o Windows 95 (Iniciar/Programas/Acessórios/Ferramentas do Sistema/Scandisk).
Meu computador apresenta a mensagem de erro "Missing Operating System" e não consegue executar o boot.
Isto ocorre quando é conseguido o acesso à trilha zero, mas não aos arquivos envolvidos no boot do sistema operacional. Pode ocorrer quando o sistema operacional foi indevidamente apagado, mas é bem mais comum quando ocorre alteração nos parâmetros do disco no CMOS Setup (número de cabeças, cilindros e setores). Portanto, antes de entrar em uma batalha de FDISK, FORMAT e instalações de sistema operacional, verifique se os parâmetros do disco rígido no CMOS Setup estão corretos (número de cilindros, cabeças e setores). É comum a perda desses parâmetros quando existe algum problema na bateria que alimenta o chip CMOS, que pode estar descarregada. Em geral, deixar o computador ligado por algumas horas será suficiente para carregar esta bateria. Se o problema não resolver, será preciso pedir ajuda a um técnico para verificar se os jumpers de carregamento da bateria estão corretos, e até mesmo substituir a bateria por uma nova.
O que preciso para usar discos rígidos operando no modo Ultra DMA 33?
Até pouco tempo atrás, o modo de transferência mais rápido suportado pelos discos rígidos era o PIO Mode 4, com o qual pode ser obtida uma taxa de transferência externa de 16,6 MB/s, teoricamente. Todos os discos rígidos, exceto os mais antigos (a maioria dos modelos abaixo de 500 MB, além de alguns raros modelos entre 500 MB e 1 GB) são capazes de operar em PIO Mode 4. Além do disco rígido, a interface IDE também precisa ser capaz de operar desta forma. Os chipsets chamados de Triton (i430FX, i430HX, i430VX e i430TX), usados na maioria das placas de CPU Pentium, suportam o PIO Mode 4. Portanto, em se tratando de discos rígidos modernos e placas de CPU modernas, o PIO Mode 4 é uma constante.
O chipset i430TX, chega ainda mais longe que o PIO Mode 4. É capaz de operar no modo Ultra DMA 33, com o qual é obtida a taxa de transferência externa de 33 MB/s. Pouco depois do seu lançamento, fabricantes de discos rígidos passaram a produzir modelos que chegam ao Ultra DMA 33. Este é o caso de alguns modelos de 4 GB, além de vários modelos de 5 e 6 GB, recentemente lançados. Dentro de mais algum tempo, o uso deste modo será bastante comum. Note entretanto que se você já possui uma placa de CPU equipada com o i430VX ou anterior, o máximo modo suportado é o PIO Mode 4. Discos rígidos que suportam o Ultra DMA 33 podem ser instalados, mas não poderão usufruir da sua máxima velocidade.
Os chipsets da série Triton são próprios para placas de CPU Pentium. Para o Pentium II, os chipsets utilizados são o i440FX, i440LX e i440BX. O i440FX é um modelo antigo, da época de lançamento do Pentium Pro, e não suporta o modo Ultra DMA 33. A partir do i440LX, este recurso foi implementado para esta série de chipsets.
O disco rígido é indicado como operando em modo de compatibilidade.
Esta indicação é feita na guia Desempenho do quadro de Propriedades do Sistema, Na situação ideal, é apresentada a indicação "Seu sistema está configurado para desempenho otimizado". O modo de compatibilidade é usado quando o computador não é capaz de operar com os drivers de 32 bits do Windows 95 nas operações de acesso a disco.
Uma das causas comuns deste problema é a utilização de certos programas de controle de disco, ativados pelos arquivos CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT. Por exemplo, certos drivers LBA (para fazer com que o BIOS reconheça discos com mais de 504 MB) podem requerer que o Windows opere com modo de compatibilidade. PCs equipados com o Pentium não necessitam de drivers LBA (Ex: Disk Manager, EZ-Drive), mas caso o disco rígido seja proveniente de um antigo PC 486 no qual um driver LBA estava instalado, este pode continuar ativo, mesmo que o disco tenha sido novamente particionado e formatado. Para eliminar o driver LBA, use o comando:
FDISK /MBR
Certifique-se também que a opção LBA está habilitada para cada disco rígido superior a 504 MB, no CMOS Setup. Além do LBA, outros comandos do CONFIG.SYS e AUTOEXEC.BAT, normalmente adicionados durante a instalação de alguns softwares, podem obrigar o uso em modo de compatibilidade. Faça uma revisão desses arquivos, descubra para que serve cada comando, e verifique se algum deles é o causador do modo de compatibilidade.
O modo de compatibilidade também pode ser forçado a partir de problemas de configuração nas interfaces IDE. Use o Gerenciador de Dispositivos e verifique se as interfaces IDE indicadas possuem um "!", o que caracteriza um problema. Se for o caso, provavelmente estará aí a causa do problema. Em geral podemos eliminar o problema, simplesmente removendo o dispositivo problemático pelo Gerenciador de Dispositivos (usando o botão Remover), e a seguir usando o botão Atualizar. Infelizmente este processo nem sempre pode ser usado para interfaces de disco rígido. A solução será instalar o Windows 95 novamente, utilizando o mesmo diretório (ex: C:\WINDOWS). Os programas instalados continuarão presentes e configurados exatamente como antes, mas será necessário repetir a instalação do driver de vídeo. Apesar de um pouco trabalhoso, este método corrigirá a configuração das interfaces problemáticas, a menos que seu defeito seja realmente de hardware, e não simplesmente de configuração.
Tenho um HD de 1.2 GB, com 600 MB ocupados, mas apenas 400 MB livres. Onde foram parar os 200 MB restantes?
Isto ocorre devido à divisão dos clusters usada pelo sistema FAT16. Drives lógicos com capacidades entre 1 GB e 2 GB usam clusters de 32 kB. Isto significa que o espaço alocado para arquivos será sempre múltiplo de 32 kB. Um arquivo de 1 kB, por exemplo, terá 32 kB a ele alocados, ficando portanto com 31 kB desperdiçados. Como em um disco rígido existem muitos arquivos de tamanho pequeno, o espaço total desperdiçado poderá ser muito grande chegando a valores espantosos como 200 MB ou mais. Uma forma de resolver este problema é dividir o disco em drives lógicos de menor capacidade. Isto só pode ser feito durante a instalação do disco rígido. Quando um disco já possui dados armazenados, a única forma de fazer esta divisão sem perder os dados é com o auxílio de programas especiais, como o Partition Magic (
http://www.powerquest.com). Drives lógicos com capacidades entre 512 MB e 1 GB usam clusters de 16 kB, e drives entre 256 MB e 512 MB usam clusters de 8 kB. Seria sábio dividir este disco de 1 GB em, por exemplo, 500 MB + 500 MB + 200 MB.Como posso reduzir o espaço desperdiçado no meu disco rígido de 2 GB, devido aos clusters muito grandes?
A FAT32, há muito tempo esperada, irá reduzir o espaço desperdiçado nos discos de alta capacidade, resultante de clusters de grande tamanho. Por enquanto, se você quiser usá-la, terá que instalar o Windows 95 OSR2, e utilizar o comando para conversão do sistema de arquivos. O Windows 98, a ser lançado em (?) de 1998 também terá o sistema FAT32. Para quem adquire hoje um disco de alta capacidade e não quer usar a FAT32, a solução é reduzir o tamanho dos clusters. Apesar de não apresentar resultados tão bons como os da FAT32, a redução do tamanho dos clusters pode fazer com que o espaço desperdiçado seja bem menor. Esta redução é conseguida pelo particionamento do disco rígido em unidades menores. Apenas quando um drive lógico tem mais de 1024 MB os clusters serão de 32 kB. Para drives entre 512 MB e 1024 MB, os clusters terão 16 kB. Entre 256 kB e 512 kB, o tamanho será 8 kB. Um disco rígido de, digamos 2500 MB, pode ser sabiamente dividido da seguinte forma, através do programa FDISK:
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