DICAS SOBRE DISCOS RÍGIDOS (HD's) E DISQUETES

Não consigo criar diretórios no sob o diretório raiz, nem criar arquivos, nem renomeá-los.

Este problema é devido à limitação sobre o número máximo de entradas de diretório permitidas para o raiz (512). Quando são criados muitos diretórios com nomes longos sob o diretório raiz, várias entradas são ocupadas, pois cada entrada permite nomes com no máximo 8 caracteres. Desta forma, cada nome longo requer várias entradas de diretório para seu armazenamento. Para evitar este problema, evite criar arquivos desnecessariamente no diretório raiz, principalmente arquivos com nomes longos. Dê também preferência a nomes curtos (8 caracteres no máximo) para os diretórios localizados no raiz. Essas restrições não se aplicam para os demais diretórios, ou seja, todos eles suportam grandes quantidades de arquivos e diretórios, todos eles com nomes longos.

Se você não consegue mais criar arquivos nem diretórios sob o raiz, e se o disco rígido ainda tem bastante espaço livre, apague arquivos desnecessários no raiz. Se possível, altere os nomes de diretórios. Este problema é mais crítico no caso dos disquetes, que possuem um diretório raiz ainda menor.

Quando troco de disquete, continuam os arquivos do disquete anterior.

Isto ocorre quando o drive não está informando corretamente à sua interface que sua tampa foi aberta, o que serve como informação ao sistema operacional para que faça uma nova leitura física. A forma correta de resolver o problema é substituindo o drive e o seu cabo flat. É possível que apenas a substituição do cabo seja suficiente. Se isto não for possível, devemos atuar sobre a cache de disco.

Se você usa o MS-DOS e o Windows 3.x, a cache de disco em vigor é o SMARTDRV. Você deve adicionar então, na sua linha de comando, os parâmetros A- e B-, fazendo com que os drives de disquete não sejam afetados pela cache:

SMARTDRV A- B-

No Windows 95, não existe forma de desativar seletivamente o VCACHE, mas você pode desativá-lo por completo apenas quando for realizar a instalação de softwares a partir de disquetes, quando normalmente se manifesta o problema da "memorização do disquete anterior". Para isto, clique o Meu Computador com o botão direito do mouse e no menu apresentado selecione a opção Propriedades. Feito isto, selecione a guia Desempenho, clique sobre o botão Sistema de Arquivos e finalmente selecione a guia Solucionando Problemas. Marque todas as opções deste quadro e reinicialize o sistema. O desempenho será reduzido, mas os drives poderão ser usados sem problemas. Terminada a instalação, use novamente o quadro de solucionamento de problemas para desmarcar todas as suas opções e reinicialize o computador.

Qual é a forma correta para limpar as cabeças de um drive?

Não existe mistério na operação de limpeza de drives. Basta adquirir um kit de limpeza, composto de um disquete especial e um frasco com uma solução para limpeza (isopropanol, ou álcool isopropílico). A maioria das lojas para suprimentos de informática comercializam este kit, a preços inferiores a 5 reais. A limpeza consiste em pingar sobre o disquete algumas gotas do álcool isopropílico, colocá-lo no drive e comandar um acesso (por exemplo, usando o comando DIR, ou mesmo aplicando-lhe um clique duplo no Windows 95). O problema é que as instruções do fabricante, se seguidas ao pé da letra, poderão danificar o drive depois de um ou dois anos. Essas instruções explicam que o usuário só pode fazer 30 limpezas, que elas devem ser semanais e durar 30 segundos. Tudo bobagem. O material do qual este disquete é feito é abrasivo, parece uma lixa. O uso repetitivo tende a desgastar as cabeças do drive. Faça então o seguinte: ao invés de limpezas semanais, adote as limpezas mensais, e ao invés dos exagerados 30 segundos, deixe o disco girar por apenas 5 segundos (o tempo no qual o LED do drive permanece aceso). Em 5 segundos, o disquete realiza 25 voltas, mais que suficiente para uma boa limpeza. Observe que como o número de limpezas comportadas pelo disquete é limitado, limpezas semanais farão com que seja logo preciso adquirir um novo disquete de limpeza, e é isto o que o fabricante quer.

Observe ainda que, de nada adianta fazer limpezas, mesmo diariamente, se os disquetes que você usa são velhos ou de má qualidade. Depois de 5 anos a contar da data de fabricação, o disquete apresenta deteriorações na sua superfície magnética, e suja bastante as cabeças dos drives. Sempre que você comprar uma caixa de disquetes, anote em cada um deles, usando uma caneta especial (Pilot para retroprojetor, vendida em papelarias), a data de compra. Procure deixar para o dia-a-dia, os disquetes mais novos, com no máximo 2 anos. Disquetes com mais de 2 e menos de 5 anos podem ser usados, mas lembre-se que quanto mais o tempo passa, menor a confiabilidade, além da chance de sujarem demais as cabeças. Completados 5 anos, jogue-os fora sem pena. Evitar o uso de disquetes velhos é tão importante quanto limpar as cabeças dos drives. Uma cabeça que acaba de ser limpa pode ficar completamente suja ao ser feito acesso a um disquete antigo.

Limpo a cabeça do drive e os erros somem, mas depois de algum tempo, voltam a aparecer.

Provavelmente um dos seus disquetes é muito velho e está sujando as cabeças durante o uso. Com uma simples operação de leitura em um disquete velho, com a superfície magnética deteriorada, as cabeças ficam sujas e passam a apresentar erros de leitura e a fazer gravações com erros, mesmo em disquetes novos. Controle a vida útil dos seus disquetes.

Como faço para gravar um disquete com 1,72 MB?

Na verdade não são exatamente 1,72 MB, e sim, 1,66 MB, ou cerca de 1.745.000 bytes. Para obter esta formatação especial, deve ser usado ao invés do FORMAT (ou do comando de formatação do Windows 95), o programa FDFORMAT, que pode ser obtido em http://www.shareware.com. Devemos usá-lo na forma:

FDFORMAT A: /F172

O disquete de 1.44 MB será formatado com 82 trilhas de 21 setores em cada face, ao invés das usuais 80 trilhas de 18 setores, totalizando 1.745.408 bytes.

Alguns cuidados devem ser tomados ao usar esta formatação:

Em PCs equipados com o Windows 95, o FDFORMAT deve ser usado no modo MS-DOS. Se for usado no Prompt do MS-DOS sob o Windows 95, não funcionará.
Disquetes formatados pelo FDFORMAT não podem ser formatados novamente por outros métodos, caso contrário perderão a sua capacidade máxima, voltando a ter 1.44 MB.
Esses disquetes podem ser lidos ou gravados tanto no Windows 95 como no seu modo MS-DOS. Se forem entretanto usados em um PC equipado com o MS-DOS, não funcionarão. Para que funcionem é preciso que seja antes executado o programa FDREAD, uma espécie de driver que faz com que disquetes de 1.72 MB sejam reconhecidos.

Toda vez que vou acessar meu drive A aparece um erro. Mando repetir, e da segunda vez o acesso é feito com sucesso. O erro aparece apenas quando acesso o drive pela primeira vez depois que o computador é ligado.

Habilite no Advanced CMOS Setup a opção Floppy Drive Seek at boot. Isto fará com que as cabeças dos drives sejam movimentadas até a trilha zero. Alguns drives requerem esta operação para que possam funcionar corretamente quando são acessados pela primeira vez. Quando esta operação não é realizada, ocorre erro no primeiro acesso. As cabeças são então posicionadas sobre a trilha zero, e o erro deixa de ocorrer nos acessos posteriores. Quando esta opção é habilitada no CMOS Setup, esta operação é feita antes do boot, e os erros no primeiro acesso não ocorrerão.

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